domingo, 9 de dezembro de 2012

Janela


Sozinha encontro  a paz do caos
Na brisa da alegria envolvo-me
Deixo-me no vai e vem das ondas da Euforia
Euforia que só cabe a mim e em mim
Como se fosse possível provar o sabor das memorias de outros momentos

No meio de tudo isso encontro saudades com o doce sabor da vontade de mais
E saudades com gosto de esquecimento
Encontro amores incríveis
E incríveis erros de amar
Encontro no erro a verdade
Que sou um Ser que tem prazer em amar

Vejo por janelas da minha alma
Tantas vezes que encontrei no prazer o paraíso
Tantas vezes que me perdi na imensidão de um olhar
Algumas que me deixei levar só pela vontade de me levar
E vejo-me também levantar
Saindo deste emaranhado para novamente voar

Ser livre é assim
vontade não falta em experimentar
Olhando entre Eu Caos
Vejo em meu céu um infinito de possibilidades de ser Eu
sempre com a intensidade no ficar, no amar, no deixar
Intensidade em jogar e saber perder ou ganhar

Vejo entre meu Caos uma menina
Uma loba sedutora
Uma dona do seu próprio olhar
Vejo egoismo na vontade de não te machucar
mas acho que não posso me culpar
Deixei minha melhor parte enquanto ainda ela pode estar

Da janela não vi nenhum Adeus
Despedidas vi milhões
Me vi com vontade de ficar
E coragem para mesmo sendo bom deixar voar
Mas me permito experimentar até ser seguro ficar no reflexo deste maravilhoso olhar

Thabata Barbosa

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