Nunca sentiu ou ouviu o sutil tom escondido nele
Neste ser não ha o prazer do silencio de cada segredo escondido
Revelando-se acanhadamente
Despindo-se de qualquer medo de ser o que o som não o permite revelar.
Compreensível que para isso a de se libertar de certas certezas
Entregando suas convicções a um silencio,
Onde pode não haver o seu tom
E, portanto falamos de entrega
Abrindo-se para algo inesperadamente prazeroso, ou não
Mas oque seria desse silencio sem a entrega do medo
Medo que nos incentiva a descobrir
E não o condicionado a nos deixar ali, vendo o que se deve ver,
Explicitando ali a forma que se deve compreender
Falo do medo do prazer
Para isso em cada silencio ha o medo
E em cada descoberta ha a perda
Perdendo você em si
Redescobrindo em um, uma ou duas formas de se ver
Ouvindo um silencio que pode revelar um outro ser você.
Thabata Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário